World of Warcraft é o MMO mais famoso de todos os tempos. O game já está no mercado há anos e até hoje não tem previsão de encerrar as atividades. Mesmo assim, a Blizzard encarou alguns maus bocados com seu jogo, já que ele andou perdendo assinantes, mostrando um pouco seus sinais de fraqueza.Para remediar essa situação, o estúdio desenvolveu Mists of Pandaria, quarta e nova expansão do game, que adiciona muito conteúdo inédito, além de uma nova e inusitada raça: os Pandaren.
Nada de Kung Fu Panda
Os Pandaren são uma raça curiosa do mundo de Warcraft que já existe desde Warcraft 3, por isso é errado dizer que ela tenha se inspirado nos filmes “Kung Fu Panda”, como uma forma de piada. É claro que é fácil fazer essa ligação – afinal, são pandas que lutam artes marciais -, mas, ao mesmo tempo, trata-se de uma raça bem original e divertida de se jogar.
Aqui os Pandaren podem até parecer engraçadinhos e fofinhos, mas eles são verdadeiros guerreiros, que prezam por suas terras – o inédito mapa Pandária – e lutam com afinco para proteger seus entes queridos. Vale lembrar que os Pandaren, inicialmente, são neutros, e só escolhem uma facção (Horda ou Aliança)
Com esta nova expansão é possível começar uma história do zero no controle de um Pandaren, escolhendo também uma entre as diversas classes disponíveis no jogo, como Caçador, Guerreiro ou Sacerdote. O mais divertido, porém, é que esta expansão também nos adiciona uma nova classe: o Monge, que luta uma arte marcial parecida com o Kung Fu e utiliza técnicas devastadoras.
A pancadaria está elevada à máxima potência em Mists of Pandaria. Algumas das principais mudanças foram feitas justamente nos combates, para deixar tudo de forma mais fluída, divertida e, principalmente, com mais desafio. Lutar com os Pandaren, por exemplo, é extremamente prazeroso, já que combinados com a classe Monge eles lutam de forma nunca antes vista.
A evolução das classes também mudou e está com uma interface mais interessante e explicativa, o que deixa tudo ainda mais amigável para novatos. Afinal, se a Blizzard quer atrair de volta os assinantes que perdeu, nada melhor do que atrair novatos primeiro, já que é um público que nunca jogou antes.
Uma das novas habilidades dos Pandaren é o rolamento, que deixa as lutas ainda mais parecidas com os filmes de Kung Fu da vida real. Assim os personagens podem rolar para determinada direção, escapar de combates, chegar mais rápido em um lugar e por aí vai. Uma boa adição e que faz a diferença nos momentos mais precisos.
Temos que pegar!
Outra novidade inesperada em World of Warcraft: Mists of Pandaria é a inclusão de batalha de mascotes. Não sabe o que é isso? Bem, pense em Pokémon, aquele famoso jogo da Nintendo. A Blizzard resolveu dar uma utilidade para os mascotes do game, que já existiam, mas tinham apenas mera função estética, para “decorar” seu personagem.
Assim você pode montar uma “equipe” de mascotes e encarar batalhas contra amigos e até inimigos. Nelas é possível subir de nível com os pequenos e até mesmo aprender novas habilidades, liberar espaço para mais deles no time e por aí vai. Apesar de ser bem interessante, cabem críticas este sistema.
Primeiro que a batalha de mascotes parece um pouco bagunçada. Ela aparece onde você estiver, em qualquer lugar é possível desafiar alguém. O outro problema é que não há equilíbrio. Não é possível escolher lutar somente contra oponentes que tenham mascotes no seu mesmo nível, não há uma sala ou lobby para isso. Você vai acabar se deparando com muitos que possuam bichinhos nos níveis mais altos e assim vai sempre apanhar feio.
A cada expansão, World of Warcraft fica mais bonito. Mesmo que seja um jogo já com bastante idade no mercado - apresentando um design pouco básico e simplório frente a outros jogos atuais -, trata-se de um exemplo de melhoria que a Blizzard faz em cada expansão lançada.
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