Destiny chegou ao PS3, PS4, Xbox One e Xbox 360, trazendo com ele uma nova geração de jogos de tiro em primeira pessoa. O título é totalmente online, mas esbanja personalidade e boa jogabilidade. Além disso, ele é fruto de uma parceria entre Bungie e Activision, duas grandes empresas experientes, no mercado de games.
Destiny começa cheio de mistérios. Somos apresentados aos poucos à campanha e aos personagens centrais, que são, basicamente, o seu personagem e o Fantasma. O Fantasma nada mais é que um tipo de pequeno robô, que flutua perto de seu personagem e o auxilia nas missões, de diversas e possíveis formas.
A introdução de Destiny nos explica que os Fantasmas vieram do Viajante, uma gigantesca esfera que apareceu frente aos humanos e melhorou sua tecnologia, fazendo com que o planeta Terra pulasse para uma nova era. Porém, atrás do viajante veio a Treva, seu principal inimigo, que trouxe consigo a raça dos Decaídos, a ameaça que o jogador enfrenta ao longo do game.
O jogo começa na Torre, construída na última cidade viva da Terra, já que todas as outras foram dizimadas pelos decaídos. O jogador é um Guardião, um personagem central na história que tem como principal missão conter os decaídos. Após alguma explicação, é preciso partir para missões, para não apenas abater os inimigos, mas também obter algum tipo de item, recuperar informações e etc.
Um jogo de tiro inteligente
Apesar de ser totalmente online, a campanha funciona como se fosse um jogo para um participante. A diferença é que podemos interagir com outros jogadores ao longo dos mapas, participando de missões em equipes, facilitando seu trabalho. Temos ainda um modo totalmente multiplayer competitivo, em equipes ou em modos “cada um por si”, lembrando mais jogos de tiro clássicos
Destiny também é elegante, em termos gráficos e de design. Apesar de ser um jogo de nova geração, ele não é sobrecarregado de efeitos especiais ou visuais de outro mundo. Ele é, sim, de extrema qualidade visual, com direito a muitos efeitos, mas tudo em seu devido lugar, sem exageros. Isso vem da Bungie, claro, que é uma empresa experiente no que faz.
E por falar em Bungie, muito de sua experiência vista em Halo também é vista aqui. Os personagens em Destiny lembram Master Chief, assim como a forma de se jogar. Apesar disso, Destiny tem personalidade o suficiente para ser um jogo além de Halo, sem se importar com o passado da empresa. O que temos em mãos é um game de qualidade e extremamente divertido.
É possível criar seu personagem do zero e definir alguns pontos, como cor do cabelo, aparência, sexo
ou raça – entre as três disponíveis: Humanos, Despertos e Exo. Cada uma possui apenas visual diferenciado e sua escolha não afeta a jogabilidade. O que afeta, sim, são as classes, que variam também entre três: Arcano, Caçador e Titã. A decisão depende de seu estilo de jogo, claro, como o Titã, que é mais de pancadaria e agressão próxima, enquanto o Caçador é especializado em jogadas rápidas.
Destiny tem ainda uma campanha que promete durar horas e mais horas, ou na verdade ser infinita. Acontece que a Bungie vai sempre atualizar seu conteúdo, com expansões e DLCs menores. Apesar de mostrar pouco no início, a história promete ser densa, já que a todo o momento cenas aparecem entre as missões, quando o Guardião descobre mais sobre o viajante. Essas cenas explicam não apenas fatos que aconteceram nesses anos de história, mas também algumas possibilidades futuras.
Por enquanto, Destiny vale ser experimentado. Essa mistura de Halo com Star Wars traz um novo fôlego aos jogos de tiro em primeira pessoa, e assim a Bungie promete novamente revolucionar os videogames.
Fonte: techtudo
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