quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Review Call of Duty: Ghosts

Em vez de zumbis, o modo de sobrevivência agora traz invasão alienígena para a famosa franquia de jogos FPS.
 Call of Duty: Ghosts é o novo título de uma das mais aclamadas franquias da atual geração de videogames. O jogo traz novidades no modo multiplayer, além da presença de Riley, um cão que é mais do que um simples coadjuvante. Confira:

Enredo manjado de uma campanha linear
Diferente de outros jogos da Infinity Ward, Call of Duty: Ghosts traz novos personagens e um enredo completamente novo. A história gira em torno do esquadrão Ghosts, uma espécie de grupo especializado.
Como protagonistas do game, Logan e Hesh são irmão que acabam se juntando no esquadrão e devem cumprir as mais arriscadas missões. Nada mais clichê. Entretanto, algumas coisas se desenrolam de uma maneira bem artificial, como a forma com que os irmãos ingressam no esquadrão, ou algumas reviravoltas nada impressionantes ou imprevisíveis.
Outro problema comum é a forma com que a história se desenrola. Além de muitas idas e vindas em determinados períodos da história, com o jogo rolando, os jogadores encontram muita linearidade. Isso porque não há muita exploração dos cenários. Quase sempre você é obrigado a seguir seus companheiros e cumprir as ordens impostas por eles.

Modo Multiplayer cada vez mais interessante
Independente da história ou enredo do modo Campanha, a franquia Call of Duty cada vez mais se firma com mais atrativa pelo seus modos online. Isso fica ainda mais contatado diante de todas as novidades apresentadas no novo capítulo da série: Ghosts.
A primeira delas é o modo Execução. Vale ressaltar que os modos Zumbis de títulos com Black Ops e Black Ops 2 são desenvolvidos por outra empresa, Treyarch, sendo assim, coube a Infinity Ward aproveitar a ideia sem necessariamente criar algo tão diferente. O resultado é um modo onde é preciso sobreviver aos ataques de alienígenas que surgem de todas as direções.
Outra novidade que agrada bastante é a forma com que você pode personalizar seus soldados no modo multiplayer. É possível escolher desde acessório e vestimenta, até habilidades e equipamentos que serão utilizados. Todos são armazenados de uma forma que você pode optar por escolher um determinado combatente para diversos tipos de situação.
Para completar, vale ficar de olho nas atualizações frequentes que sempre ocorrem em todos os títulos da franquia. A melhor forma ainda é adquirir o Season Pass, já que grande parte desses DLCs são pagos.

Jogabilidade ainda é referência
A mecânica de Call of Duty: Ghost se mantém inalterada. O game continua sendo um dos mais aprimorados no quesito jogabilidade, o que faz com que ele se mantenha no topo ao lado de seu rival direto Battlefield, como os principais desta atual geração. Boa parte desses méritos são em relação ao eficiente sistema de mira, que permite disparar contra os adversários com muita precisão e agilidade.
A variação de armas também tem o seu papel fundamental. São poucos os jogos que conseguem variar tanto no armamento, dando características tão diferenciadas a cada tipo de pistola, fuzil, escopeta, etc. Dessa forma, cabe ao jogador se acostumar com aquela que será sua companheira seja durante o modo campanha ou no modo multiplayer.

A movimentação também é algo inspirador. Por mais que Call of Duty não utilize um sistema de proteção – cada vez mais comum em shooters – o jogo traz agilidade aos personagens, permitindo proteger-se manualmente atrás de paredes, rochas ou qualquer outro tipo de abrigo. Essa velocidade de movimentar-se também é fundamental no modo multiplayer, principalmente na hora de elaborar uma estratégia para o combate.
A grande novidade fica por conta de Riley, o famoso cão que tanto foi citados em propagandas e documentários antes do lançamento de Ghosts. Entretanto, com o game rolando, o Pastor Alemão é apenas um mero coadjuvante que não agrega tanto ao jogo, sendo apenas muito mais um momento divertido do que algo incrivelmente inovador.

O visual que encanta em todas as gerações
Os gráficos sempre foram o grande ponto alto da fraquia. Rodando sempre a 60 frames por segundo em todos os consoles – independente da geração – o game esbanja qualidade ao mesclar tantos elementos visuais na tela, com direito a efeitos de explosões e muita destruição, sem sofrer travamentos ou quedas de quadros.
Todos os cenários, por mais limitados que eles possam ser em relação a exploração, são sempre atraentes e, muitas vezes, surpreendentes. Isso porque a qualquer momento algo pode acontecer diante dos seus olhos, seja uma simples explosão, até um verdadeiro alagamento da cidade, com direito a construções inteiras sendo levadas pela enxurrada.

Os personagens, sejam coadjuvantes ou protagonistas, também tem a sua parcela na hora de impressionar o jogador. Por mais que a história seja batida e nada atraente, eles conseguem passar a emoção de decisões difíceis, que muitas vezes envolvem sacrificar algo – ou alguém – em prol do sucesso da missão. Nada muito diferente do que é visto em diversos filmes e jogos que o tema principal seja uma guerra.
Já a dublagem e as legendas continuam mantendo o mesmo nível de Call of Duty Black Ops 2. Enquanto algumas falas empolgam e convencem, outras são bem artificiais e parecem pouco sincronizadas com os sentimentos e expressões apresentadas na tela. Porém, é importante ressaltar o esforço da Activision, que ao lado de empresas como Ubisoft e EA, investem cada vez mais na localização dos jogos.

Conclusão
Call of Duty: Ghosts mantém a franquia como referência nos jogos FPS. Com a velha jogabilidade eficaz e gráficos de tirar o fôlego, o game ainda agrega muitas noviadades ao modo multiplayer, que cada vez mais se mostra como o grande atrativo do game. Boa parte disso, deve-se ao enredo um tanto ultrapassado para quem já conhece a franquia e a linearidade excessiva que não traz qualquer liberdade ao jogador no modo campanha.

Fonte:Techtudo

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